sexta-feira, agosto 29, 2008

O meu estendal


Fica encimado por uma família de pombos incontinentes e é fumegado pela chaminé /exaustor /saída de cheios oleados de um restaurante cuja ementa se compõe de fritos e refogados.

terça-feira, agosto 26, 2008

Aqui um festival de fotografias matrimoniais...E lá se vai a reputação de blogger séria...





Assinatura. Mano. Alianças. O tio-repórter. Os sogros e mamãe.





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E todas as pessoas dizem que eu não ponho fotografias do casamento...





Os padrinhos, o arroz, o cunhado, a amiga






As flores. brrr... Eu tinha pedido margaridas, apenas margaridas.

I want my silly season back!!!


TRABALHO
Este verão é como se não existisse. Nem dei pelas férias deste ano. Pronto tá bem fui a Nova Iorque uma semana. E o marido e eu na outra semana de lua de mel nos intervalos de montar móveis e arrumar a casa fizemos umas directas das 2ª e 3ª séries dos Perdidos... Mas onde foram as outras semanas de férias??? Estou há uma semana envolta em teologia. Foi o relátorio de estágio, foi um trabalho sobre as leituras da Ceia dos Reformadores. É um trabalho sobre a Igreja como corpo de Cristo. E onde estão os dias de lansidão? Onde está o tempo de ler os livros de férias? Parece-me contra-natura!Quero a minha silly season. Quero uns dias para ver a 6ª série do 24 horas... Felizmente a minha casa nova é fresquinha. Nem dá para sentir muito o calor. Na verdade há muitos dias que nem ponho o nariz fora de portas. Mesmo estando a viver a 9km da praia, este mundo tentador não me tem conseguido afastar das coisas santas...

Mas também tenho gostado de voltar a escrever teologia. Há meses que não me embrenhava a fundo em significados e leituras... e desespero por estar longe de Lisboa e das bibliotecas teológicas. É como se estivesse a escrever a partir do vazio. Esmifro os livros que tenho, tentando que falem dos temas de que eles não tratam. Mas o orçamento não dá para ir à Amazon.

VIDA NO CAMPO
Descubro que já não vou a Lisboa há um mês. Que não vou ao cinema há 3 meses. E percebo que o supra-sumo dos meus impulsos consumistas passam agora por sonhar com o LIDL de Cantanhede... sad.

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quinta-feira, agosto 21, 2008

Funerais

Já lhes estou a perder a conta. Tenho mais um amanhã. À razão de um por mês neste último ano, acho que o meu estágio é pautado pela necessidade de superar a morte. Já não sei o que mais dizer. Fica difícil pregar e orar sobre a morte e a vida tão amiúde.

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segunda-feira, agosto 18, 2008

WORTEN NUNCA!

A minha lista de casamento na WORTEN foi um pesadelo. Melhor, continua a ser um pesadelo. Se alguém pensa fazer a lista de casamento na WORTEN, e pensa pôr a lista em mais do que uma WORTEN prepare-se para a desgraça. Entre balcões ninguém se comunica.

Antes do casamento tinha que ir pessoalmente aos balcões dizer que havia uma lista de casamento aberta, porque as pessoas eram informadas que a lista não existia, depois ia dizer que o producto A ou B já tinha sido comprado porque a prenda era comprada e não davam baixa.

Quando foi para levantar as prendas ninguém sabia das prendas. Estivemos horas aos balcões de Lisboa e Coimbra a perguntar pelas prendas, e só as recuperámos quando por 2 vezes eu no balcão de Coimbra, e o marido ao balcão de Lisboa simultâneamente fazíamos com que os balcões se comunicassem, por último percebemos que as prendas tinham sido enviadas para um outro balcão da WORTEN, que não tinha nada a ver com o assunto e até para uma loja da VOBIS.

Agora é a máquina da louça, comprada em Maio, que não chega: 1º esqueceram-se de a entregar, depois não havia para entrega, depois o camião avariou, depois danificou-se a máquina, para a trocar falta um número que o balcão de Lisboa tem e que o balcão daqui não consegue saber. Já fui 4 vezes a Cantanhede. Conseguimos finalmente o tal número de venda, porque o marido esteve 2 vezes no balcão de Lisboa e a última vez 3 horas para conseguir o tal número.

Os empregados são simpáticos. Mas quando algo involve mais do que um balcão, os problemas só se resolvem se o cliente o resolver. De fugir.

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E foi o primeiro aniversário...

Fizemos um mês de casados... à distância. Com isto da Escola Bíblica de Férias nem deu para conversar com jeito. Dizem que a distância faz bem... não acredito.

E já é vox populi

O título do marido aqui na Gândara é: "O homem da pastora."

domingo, agosto 17, 2008

Escola Bíblica de Férias

Não há nada mais eclético do que um acampamento bíblico ou uma reunião desse tipo. Nesta Escola Bíblica de Férias passaram cerca de 35 jovens, adolescentes e crianças. Aristocracia angolana, pobres de Lisboa. Filhos de lavradores abastados e filhos dos que se esqueceram de ser pais. Todos juntos. Todos comendo juntos, com direito a voto, voz e atenção. Todos filhos de um Deus maior. Os campos bíblicos são transversais à sociedade. Por uma semana não importa quem usa Timberland ou chinelos do supermercado, quem é beto ou chunga. São iguais. Esta é uma das maravilhas dos campos. Este é o Reino de Deus.

Depois voltam para casa, para os colégios ou a C+S dos subúrbios. Mais tarde crescem e mesmo nas igrejas serão o Quim e a Soraia e os outros serão o irmão doutor e a irmã engenheira. Mas agora, por este instante celeste, são todos filhos de Deus.

quarta-feira, agosto 13, 2008

escola Bíblica de Férias

E chegam os de Lisboa. Alguns raramente saem de lá: "Ai que giro sente-se a geada. Ai que se ouve o silêncio, está-se em casa e não se ouve nada... É pá que até se vê as estrelas... que fixe... isto é mesmo curtido." Estes idílicos comentários param quando uma das meninas em pânico anuncia: "Não acredito!!!! Isto é o fim do mundo, NÃO TENHO REDE!!!!"

terça-feira, agosto 12, 2008

Duas semanas de preparação

E vamos fazer uma Escola Bíblica de Férias na Igreja do Bebedouro... Estas duas semanas eu e a minha colega estivemos enfronhadas no Antigo Testamento. Vamos dar uma panorâmica do Antigo Testamento a crianças jovens e crianças, esperamos mais de 30 participantes. Começa amanhã. Dá muito trabalho temos que preparar programa para diversas idades. O tempo corre. Adeus férias programadas para a outra semana. Já não posso ir de férias. O trabalho aperta. Será que a vida alguma vez será rotineira? Gostava de uns mesinhos de semanas parecidas e sabendo o que se espera.

quinta-feira, agosto 07, 2008

Ventos de mudança

Um fellowblogger é agora um músico com CD nas prateleiras da FNAC e até fez um vídeo com areia como cenário, e vestido de modo apropriado para quem tem areia de uma praia por cenário.
Acresce que esse fellowblogger está também responsável por uma igreja. E penso de como o pecado é tão civilizacional.
Há 50 anos atrás numa comunidade presbiteriana um evangelista foi expulso porque as 2 filhas (ó inclemência, ó martírio) iam a bailes!!!! uh.... A igreja nunca recuperou da perda desse grande impulsionador do trabalho com crianças, mas "salvaram-se" a moral e os bons costumes.

Há uns 20 anos era impossível ir de calças para a frente da 1ª igreja baptista (podia-se ir ao culto de calças - sim não éramos pentecostais. (?!) - mas não se podia dirigir uma reunião de calças. A geografia da santidade assim o exigia: quanto mais para a frente maior o grau de santidade requerido). Cresci a assistir inúmeras reuniões de jovens onde nos catequisavam o horror às discotecas, concertos, música "mundana". (A música mundana era toda a que fosse escrita depois do século XIX, excepto a produzida pelo evangelicalismo americano).

As nossas igrejas têm listas de moralejas que defendem como evangelho. Gostei do vídeo. Adoro as músicas. E imagino as hiperventalizações pastorais de alguns defensores da "moral e bons costumes" da nossa praça... Sempre anima a season...

Celina

Ontem fez um ano que morreu uma menina. A Celina era um doce. Estou longe de Lisboa não sei como estão os pais e a família. Mas sei que a mim inda me custa. A alegria. Essa esfusiante alegria com que ela lutava e reclamava a vida. Fecho os olhos e consigo ver o sorriso. Tenho tantas saudades dela. Não consigo imaginar a dor da famíla. Uma menina que deixa um vazio enorme: Celina.

quarta-feira, agosto 06, 2008

Deixai vir a mim as criancinhas



Aqui na zona quando uma crianças era filha de pai incógnito a mãe costumava-lhe pôr o nome de Maria de Jesus, Manuel de Jesus. Assim nesta região as pessoas quando ouviam o nome sabiam logo que essa pessoa era filha de pai incógnito. Para além disso algumas pessoas tinham também no nome "exposto" por exemplo Fernando de Jesus Exposto. Significava que quando criança, essa pessoa tinha sido abandonado na roda de algum mosteiro ou convento.

Mas era um costume significativo: Quando os homens as abandonavam, as crianças eram perfilhadas por Jesus.
Imagem: La Fraternité Evangile & Peinture

segunda-feira, agosto 04, 2008

Enfim sós...

... é literal no nosso casamento.
O marido ainda não encontrou trabalho aqui em cima e por isso mora durante a semana em Lisboa. São semanas solitárias e desenxabidas.

sexta-feira, agosto 01, 2008

Desregradamente...



Weddingblog

Assumidamente...





Wedding Season!!!!




Não sei se cheguei a dizer... mas: