quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Olimpíadas de Inverno

Amor é...
Gravar, assistir, por fim render-me e até já perceber de CURLING...
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É uma hora da manhã e o marido tenta agora convencer-me das maravilhas do bobsleigh. E os novos episódios do Querido Mudei a Casa que nunca mais começam...

domingo, fevereiro 07, 2010

Da pesca...

Pintura: BABOUN mm
Jesus prega nas margens de um lago, a multidão aperta-se para o ouvir. Jesus sobe a um barco com os seus discípulos. A diferença entre ser multidão e ser discípulos: A multidão segue a este homem como seguirá a qualquer outro que a maravilhe e conforte. A multidão é vaso receptor: está carente e quer receber algo. Os discípulos estão dentro do mesmo barco com Jesus, mais do que maravilhados e esperançosos de receber algo, estão lado a lado e partilham a missão. Mais do que observar, receber e ansiar, eles estão disposto a obedecer (ainda que refilando) e a pôr mãos à obra. A diferença entre ser multidão e ser discípulo, entre ser cristão não praticante e discípulo? Toda. Não tem nada a ver.

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Pintura: BAHUET
No barco ouve-se uma ordem estranha, o tal profeta que espanta as multidões - um carpinteiro de Nazaré - diz a uns homens - experimentados pescadores – “Lancem as redes”. Os homens tinham andado toda a noite a pescar e agora um carpinteiro diz-lhes a eles, pescadores, para lançarem as redes de dia, com grande confusão na praia... Por vezes as ordens de Deus à primeira vista – e muitas vezes à segunda - não fazem sentido nenhum.
mmm

Pintura: DUCCIO

As redes. Que redes lançamos ao mar? Durante séculos as redes que lançávamos ao mar eram feitas de medo: castigo terreno e punição eterna. As redes que estendíamos à humanidade eram feitas de terror e resultavam. Com medo do castigo as pessoas convertiam-se. Mas quando os homens deixaram de acreditar no castigo eterno, deixaram de se deixar apanhar na rede. E os pescadores deixaram de saber de que material se deveria fazer a rede. No entanto as redes devem ser tecidas com o programa de Jesus que foi outrora lido na sinagoga de Nazaré: “Levar a boa nova aos pobres, curar os quebrantados de coração, anunciar a liberdade aos cativos, restaurar a vista aos cegos, anunciar que o Senhor vem!”
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E aqui está a tragédia cristã do século XIX de igrejas vazias: É fácil encher igrejas de gente com medo. É difícil encher igrejas de pessoas realmente dispostas a amar, servir, perdoar e ajudar o seu semelhante.