terça-feira, março 18, 2008

Reconhecer as imagens de Deus


O Deus da bíblia não tem imagens. São os homens que são as imagens deste Deus diferente. E há pessoas nas quais percebemos, sentimos, vislumbramos esse reflexo divino.
Estas pessoas são leves, ou melhor tornam os nossos corações mais leves. Dissipam as nuvens. Fazem-nos sorrir. Fazem-nos acreditar. As imagens de Deus transmitem energia, força, vontade. De repente sentimos vontade de cantar, de transformar o mundo, de sair proclamando o Reino de Deus.

E os “anjos de luz”?
De algum modo nas nossas vidas também passam os filhos do mal. Ficamos perplexos, não os entendemos muito bem. Raramente percebemos logo a maldade. Têm facetas de bondade. Mas tudo se paga. Tudo o que fazem de bem é sempre explicado,
ampliado. Causam-nos desconfiança sobre o que somos e o que valemos. Crescem para que nós nos sintamos diminuídos. Os filhos do mal são macios, esponjosos, escorregadios, ambíguos. Muitas vezes confundimo-los com os zangados, os irados, os teimosos, os de mau feitio. Estas pessoas paralisam-nos. Retraem-nos. Ficamos sem acção, inquietos, indecisos, quase sem rumo. A língua seca-se. A razão embota-se. A energia é sugada. Duvidamos.

Este fim-de-semana convivi com um espécie de cada um destes grupos e tive uma epifania.

* este post e o anterior não têm nada a ver um com o outro.