Não há verão evangélico sem acampamentos.
Há pessoas que vão passar férias para Moledo, são Martinho ou Albufeira. Os evangélicos vão para os acampamentos. O Carrascal foi para mim o Sinai. Mas o passado desaparece e ainda que voltemos aos sítios, o passado já lá não está. Não adianta peregrinar.
Continuo por isso a participar em acampamentos das igrejas, tentando talvez reinventar as sensações e experiências em outros locais, esperando que para outros haja também lugares de referência de férias com Deus. Os verões do Carrascal eram mágicos. A comida era horrível, nunca havia água para nada, não passeávamos, a disciplina era militar. Não havia nada que à primeira vista nos atraísse. Mas aí fiz as grandes decisões espirituais da minha vida. Deus passeava por ali.
Vou assim dirigir um acampamento de crianças. Figueira da Foz aqui vou eu. O desejo: que as crianças sintam Deus perto, que de alguma forma para elas um acampamento sem muito espaço para brincar, com recursos limitados e equipamentos envelhecidos, seja para elas o que o Carrascal foi para muito - Betel.
3 Comments:
sim, sem água, com mangueiradas dos bombeiros. lol.
inesquecível.
LOL.horríesquecível. Parece que víviamos no mundo do Gascão. Hoje quando olho para um balde de água penso muitas vezes: Como é que eu conseguia tomar banho só com um balde de água?!
Que saudades dO Carrascal. Do Canto do Curral (desaparecido em combate); da Alvorada com a ginastica (desaparecida em combate) e dos flocos de aveia (blharcccccc). Saudades .... de um tempo de formação de caracter. AI que saudadesssssss.
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