Há perto de 40 mil processos de família e menores pendentes em sete comarcas de Lisboa. Segundo um estudo, divulgado esta quinta-feira, uma acção de regulação do poder paternal demora, em média, entre quatro a seis anos a ficar resolvida. A Ordem dos Advogados diz estar preocupada com estes dados.
http://www.tsf.pt/online/vida/interior.asp?id_artigo=TSF182380 l lf lºf lºkfnafjporgjporjg
E durante este tempo, as crianças são moedas de troca nas guerras conjugais. Normalmente a mãe pressiona para a que as crianças se afastem do pai, e o pai vai paulatinamente demitindo-se da sua responsabilidade parental. A pensão atrasasse, diminui, desaparece. Os fins de semana espaçam-se. A nova família ocupa a mente masculina que esquece os filhos.
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A mulher rassabida envenena os filhos contra o pai. Ouvem-se histórias: gritos e chantagens da nova senhora para que o homem não visite, não pague, desista de ser pai. Chantagem maternal para que os filhos não vão passar o fim de semana com o pai: inventam-se festas, multiplicam-se desculpas, obriga-se os filhos a escolher lealdades. Há também aquele madrasta que comprou uma casa pequena para que os filhos antigos não coubessem na nova casa. A outra que faz um escritório da única divisão livre, para que a filha da primeira não tenha um quarto seu. A realidade de que os fins semana do pai são passados em casa dos avós.
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Os pais entretidos em gritarias não ouvem os mais fracos. O Estado escutando apetecíveis melodias de restrição orçamental esquece os que não têm voz. (Como é possível que haja milheres de psicólogos desempregados e se espere meses por uma avaliação psicológica?)
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