Às portas de Jerusalém
Que cruzou caminhos novos,
Sempre acompanhado, mas tão só e ligeiro.
Os meus pés pisaram solo poeirento,
As multidões seguiam-me
Mas tão só, orava sempre só.
Fui diferente, estranho, o primeiro.
Mas olhando para mim os homens só viram
Um pobre… um tão pobre romeiro…
Não vim para triunfar,
Mas trazem palmas e capotes!
Vim para procurar
Eu vim para ver todas as lágrimas do mundo.
Sou profeta, sacerdote e rei
Vou só, tão só.
E para os que me olham -
Para os que me seguem no sendeiro,
Sou na vida romeiro.
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