terça-feira, março 27, 2007

De Volta a Casa

Sábado
Reunião de novo em Campo de Ourique. Para lá estar às 9h00, saio às 8h40 de casa. Desta vez chego cedo, mas para voltar para a Gare do Oriente à hora do almoço demoro 1h40 minutos!
O meu conversado tem uma audição de piano às 16h00 em Braço de Prata, depois de Braço de Prata volto para Coimbra, mais um suburbano, mais um intercidades, desta vez silencioso, onde mais uma vez à frente da mesinha continuo a preparar a pregação interrompida por este meu interrégno lisboeta.
21h50.
Festa de anos do meu tutor e de um membro da Igreja. A festa começou às 20h30, mas com A Audição de Piano e por me ter perdido a caminho da casa só lá cheguei a essa hora. Mas mesmo a tempo de ver todos os golos da selecção que começou a marcar assim que eu cheguei.
E como é um aniversário aqui na Gândara? (Gândara é o nome desta região e os habitantes dizem-se gândareses)
Esqueçam a ida ao restaurante onde cada um paga a sua parte, ou um jantarzinho em casa com um prato e sobremesa. Aqui reúne-se a família, e há entrada de camarão e enchidos, arroz de marisco com vinho branco, Sarrabulho de porco e batatas assadas com o vinho tinto. E claro! Não era festa sem o leitão com vinho espumoso! Sobremesas enchem a mesa e o bolo de anos com mais vinho espumoso. Já passa da meia-noite quando nos levantamos da mesa (ou seja já uma hora, pois a hora muda!!!)
E o que é que se faz da comida que sobra? Pois claro que voltaremos todos amanhã para almoçar!
Regresso a casa e dou mais umas voltinhas na pregação. São 2h30. Arrasto-me até à cama de onde me levanto às 6h30 pois é preciso dar retoques na pregação.
Domingo
Às 10h00 Escola Dominical, (chegam atrasados os adolescentes, pois esqueceram-se da mudança da hora). 11h00 culto, seguido de 1 ensaio e 3 reuniões (ou não sejamos uma igreja Presbiteriana com comissões, sub-comissões e reuniões).
Volto à casa do aniversariante para o almoço. aparece uma amiga, a Ana, que decide fazer-me companhia e lá vamos nós às 15h30 para o culto na Missão de Portomar.
Acabado o culto e as conversas sobre o próximo dia da Igreja dia 9 de Junho, voltamos passeando pelas praias e pinhais.
São 19h00 e vamos em direcção a casa, passamos à porta de uma amiga da igreja que não tinha ido ao culto, decido ir lá no meu papel de estagiária-fiscalizadora-de-crentes-faltosos.
Pois era o dia da matança do porco e lá ficámos nós para o jantarinho. O defunto, de pernil literalmente esticado, pendurado do tecto da garagem com as entranhas à mostra tinha já sido cortado e uma febras temperadas esperavam para serem grelhadas. Mais febras, mais arroz, mais saladas e sobremesas...
Volto para casa à meia-noite e meia.
Olho distraída para os Grande Portugueses enquanto faço e recebo uns telefonemas. Atiro-me para a cama por volta das 2h00, de onde só volto a levantar-me segunda-feira às 11h00 acordada por um telefone que me diz que seria bom se eu estivesse presente numa reunião do COPIC sábado em Aveiro...