"Estou aterrorizado pelo silêncio eterno de estes espaços infinitos." PASCAL
Pastoral, dia 3.
Um pastor é um leitor de almas. Tal como um pintor ou um poeta, deve poder sentir as emoções das pessoas com que convive... Os estado de alma são o leigmotiv deste artista: Edvard Munch, e os pastores devem ser artistas que olhando o mundo de uma forma diferente dos demais, percebe nuances e dores que muitas vezes não se vêem a olho não artístico. O artista vê para além da figura, o pastor, o cristão tem que ver além da face e mergulhar no olhar e no sufrimento humano.
Edvard Munch pinta sobretudo emoções e os seus quadros refletem o sufrimento e os medos da alma humana. O homem moderno está exausto, ansioso, e no quadro do lado esquerdo que se tornou muito famoso, podemos perceber o grito de desespero de uma humanidade que não se encontra a ela mesma, que se sente ultrapassada pelo seu próprio desenvolvimento. Este McMundo é uma caixa de Pandora que abrimos e não conseguimos controlar… O desenvolvimento como que traga o seu criador…
Perante estes gritos de alma, qual é o papel do pastor, do cristão?
Um desespero que rasga a alma… uma ansiedade que só se afoga com Prozac… um grito infinito e silencioso a que nós não damos respostas… Jesus ouviu este grito, olhou cada pessoa e fê-la sentir-se ouvida, acolhida, visível… E nós?... Ouvimos o grito do mundo… ou somos autistas bem intencionados?
1. O grito; 2. Desespero; 3: Ansiedade. Edvard Munch
3 Comments:
Falar mal dos Baptistas ainda vá lá. Suporto até as críticas à teologia conservadora. Mas por que razão o Mac tem de ser metido na história?
P.S. Ainda hoje comi dois Cheeses McBacons e um McChicken ao almoço. Este pecado é impossível de expiar?
ehehhe...touchè...(é que fica tão bem falar mal dos americanos e do McDonald, que não resisti... é como que uma prova de iniciação para qualquer escriba que se preze..) Mas pronto confesso que também sou fã... é verdade, não há nada igual ao sunday de caramelo...e eu é mais BigMac...
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