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A vida das mulheres na nossa cultura ocidental pós-constantiniana foi sempre direcionada para o lar: Esposa, mãe, sustentáculo da família.
Junto a este retrato “ideal”, convivem outros perfis de mulheres livres: a mulher pobre e sem vínculos familiares que não tem nada a perder e por isso é livre; a mulher muito bela que pode seduzir os homens e tirar-lhes o seu status de dirigente; ou a mulher muito rica que com poder económico ganha autoridade desafia a ordem vigente.
Contrapondo-se à virgem Maria: paradigma da mulher casta, caseira e sofredora está Maria Madalena. A Biblia não nos fala de Madalena como uma pecadora prostituta, mas o imaginário cultural fez de Maria Madalena o símbolo da "outra": a pecadora... como se as mulheres tivessem que se encaixar milimetricamente dentro de estes dois extremos...
Depois do dia da mãe onde exaltamos a maternidade, deixo algumas imagens da "outra"...
1 Comments:
oh meus amiguuusssss..ssss....o blog era um bom blog...não havia necessidadeee....
marta
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