segunda-feira, novembro 13, 2006

História, Memória y Género


Pois tendo entregado a tese na sexta-feira decidi ir no sábado às V Jornadas de teologia feminina da Associaçao de Teólogas Espanholas.
sob o título Memória, História y Género. A associaçao que reúne teólogas católicas surpreendeu-me. Dentro de uma igreja que proibe o sacerdócio feminino, existem dezenas e dezenas de mulheres com licenciaturas, mestrados e doutoramentos em teologia! O facto de ñ poderem exercer ñ as impede de aprender e estudar.
Aprendi bastante e embora ache que essas mulheres deveriam sair da igreja católica porque ñ acredito numa igreja que impeça parte dos seus membros de participarem na missáo que lhes foi entregue por Jesus, sei que o mesmo se passa com parte das nossas igrejas protestantes. A diferença é que as mulheres evangélicas se acomodaram ao papel que lhes foi atribuído. O que eu gostei desta associaçao foi o lutar contra o facto, aprendendo. A postura é: Ñ posso ser sacerdote, mas ninguém me pode impedir de aprender....
(estou num teclado espanhol, ñ tenho o til para pôr nos "a")

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

As Mulheres devem sair de QUALQUER
IGREJA.
Ainda não encontrei uma, uma só que as considere a 100%.

Até Deus é um homem. Abram os olhos.

28 dezembro, 2006 10:53  
Blogger mulheres_estejam_caladas said...

Deus NÃO é um homem.
Os seus atributos ainda que descritos dentro de categorias humanas, estão para além da nossa humanidade. E um estudo atento da bíblia faz-nos encontrar atributos femininos e masculinos em Deus: para além de pai, Deus é mãe, é uma mulher com dores de parto, é uma parteira que facilita o trabalho de parto... uma leitura misógenea e muito helenistica formataram Deus à nossa cultura machista... Mas Deus tem atributos masculinos e femininos...
Não é uma deusa-mãe, mas doa a quem doer a verdade é que a bíblia nos descreve Deus usando muitas característica e categorias femininas.

28 dezembro, 2006 13:15  
Blogger mulheres_estejam_caladas said...

e minha querida amiga, não podemos sair das igrejas, das sociedades, do mundo porque elas são intrínsecamente femininas. Podem os machos grunhir, as mães falar dos bons velhos tempos onde havia ordem e respeito (masculinos), mas nós somos igreja, nós somos sociedade, nós somos do mundo. Há dimensões femininas na fé, na sociedade, em cada um de nós que se podem tentar encobrir, escamotear ou decidir matar, mas a humanidade é masculina e feminina... e como mulher não me posso demitir...somente lutar...

28 dezembro, 2006 13:56  

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