quarta-feira, julho 11, 2007


Hoje vi a esperança
E vi-a frágil e cansada,
Triste e solitária.
Procurava um lar para passar a noite
E não o encontrava.

Ninguém parecia dela necessitar,
Para poder olhar mais longe do que o dia presente.
Ninguém parecia querê-la,
Para desenhar um caminho em direcção ao dia seguinte.

Será que não há lugar para a esperança?
Será que não há quem a receba?

Não quero que apanhe frio, a esperança.
Não quero que adoeça,
Não quero que se debelite, que tropece.

Não me queres dar uma mão?
Vem, vamos embalar a esperança,
Vamos mimá-la para que cresça
Vamos arrulhá-la numa melodia
De mil vozes distintas para que sinta.
Vamos dar-lhe um pouco de amor
E um pouco de fé para que viva.
Vamos j
untos,
Não a deixemos morrer.
Gerardo Obermann