quarta-feira, maio 02, 2007

Onde se fala de rolos de papel higiénico e mimos


Duas semanas a C-gripe e Ben-u-rons deveriam ter como resultado aniquilar uma gripe serôdia. Mas não. Sábado com cefaleias, arrepios e atchins lá fui eu para o Hospital de Cantanhede, já que o Serviço de Atendimento Permanente, paz à sua alma, já era.

7,75€ (sete euros e setenta e cinco cêntimos de taxa moderadora pelo episódio de urgência), 5 minutos de consulta e a médica anuncia com o ar feliz e cúmplice: "Hum.. apanhou uma gripezita hein?!"
Antibiótico e descanso. Ah! E a médica até disse que deveria aproveitar o fim-de-semana para tal. Pois.

Sábado foram ensaios, explicações e ensaios até às 23h00 e domingo foram dois cultos. Mesmo sem cantar, no final do dia já estava de molho. Fiquei até hoje entre atchins e coffs coffs. Delapidado o stock de lenços lá foram rolos de papel higiénico.

Estar sozinho e constipado é contra-natura. A constipação tem no seu imaginário, alguém a trazer cházinhos quentes, a fazer canjinha e a perguntar-nos se precisamos de algo. O doente semi-abre os olhos, geme q.b. e agradece com voz débil, entrondoso espirro e murmura algo sobre a necessidade de ajeitar a almofada...